É necessário conhecer intelectualmente o que é bom e o que é ruim. Também é necessário desenvolver a inteligência para distinguir o certo do errado em várias situações complexas.
Assim, é necessário ensinar a pessoa a distinguir o bom do ruim, diferenciar o que é certo e o que é errado.
A educação moral deve ser trabalhada no aspecto das emoções. Mesmo que, intelectualmente, você saiba distinguir o certo do errado, se não for treinado emocionalmente para gostar do que é bom e evitar o que é ruim, sua capacidade de fazer o bem e de rejeitar o ruim será deficiente.
Se a moral não for cultivada intelectual e emocionalmente, não se chegará a bons resultados.
Além disso, mesmo que você tente fazer o bem e rejeitar o mal, se a sua força de vontade for fraca, ocorrerá muitas vezes o oposto. Assim, o treinamento da força de vontade deve fazer parte da educação moral – uma força de vontade fraca pode resultar na incapacidade de fazer o que você considera correto ou de evitar algo que você sabe que é errado.
Também é importante lembrar-se do hábito.
Mesmo que você tenha intenção de fazer o bem, se não desenvolveu esse hábito, suas melhores intenções podem facilmente se desvirtuar. E mesmo as melhores intenções de rejeitar o mal podem falhar se você não desenvolveu o hábito de fazer isso. Por essa razão, você deve procurar cultivar bons hábitos, amar o que é bom e rejeitar o mal diariamente.
Extraído do livro "Energia Mental e Física" de Jigoro Kano (fundador do Judô).
Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jigoro_Kano
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